Neste artigo, a partir da trajetória de Gaspar José Soares, pretendemos apontar diversos caminhos metodológicos possíveis para análise de trajetórias negras no pós-abolição. Utilizando a microanálise como esteio e evitando histórias de vida em um sentido linear, será fundamental a observação nas fontes das seguintes categorias: ação, projeto, campo de possibilidades, estratégias, racionalidade limitada, redes de sociabilidade e os sistemas normativos incoerentes. Para tal finalidade, utilizaremos como fio condutor parte da vida do vereador negro Gaspar José Soares, no município de Nova Iguaçu, entre os anos de 1889 e 1930.
Palavras-chave: metodologia; trajetórias; pós-abolição; Gaspar José Soares.
