Neste ensaio discuto dois assuntos centrais da minha pesquisa acadêmica: o uso de documentos e o lugar da imagem nas práticas artísticas contemporâneas. Essas questões constituíram a base do projeto integrado “Vidas precárias: arte, memória, história”. Embora recusada por minimalistas e conceituais, a imagem era o operador fundamental no paradigma documentário nas artes dos anos 1960 e 1970. Consideramos aqui a imagem crítica como aquela que busca um contato com o real. Embora falhe em capturar a totalidade de seu referente, a imagem crítica trabalha essa perda e mostra essa falha.
Palavras-chave: arte e documento; arte e a precariedade; arte documentária; imagem crítica.